sábado, 6 de março de 2010

Posso?

quanto tempo, quanto tempo perdido, desperdiçado em coisas tão banais... porquê?
a roupa, as pessoas, a imagem, o mundo sob controle... que mania
eu não quero mais isso, não, obrigada
a mudança vem, e você se pergunta depois porque demorou tanto para enxergar; às vezes a verdade está ali, bem na sua cara, o mundo todo vê, mas você não; é assim? é assim que deve ser? é assim que pode ser?
posso? posso me arrepender, posso chorar, mesmo quando tudo está bem? parece um desperdício, ficar assim gastando lágrimas, mas, posso?

lidar com o incerto, é o desafio
nada é certo, se você pensar bem.. certezas são vãs, mutáveis, instáveis, relativas
e.. porque demorei tanto a entender? que a vida não tem perfeição, que as pessoas nem sempre se importam, que a quadradice é uma besteira, e que ter o controle na mão nem sempre é bom: você perde a graça, o erro, a risada depois, ou o arrependimento;
talvez sejam todos legumes do mesmo caldo.

posso? posso misturar tudo?