domingo, 18 de janeiro de 2009

praia (h)

aiai.. a brisa do mar.
sério, não encontro nada mais renovador do que um banho de mar. quando parece que o mundo vai cair na sua cabeça, quando parece que falta alguma coisa, quando você sente saudades absurdas de alguém, quando você quer estar com alguém e não pode, quando você não sabe o que fazer, eu te digo: MAR.
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"Óh mar salgado, quanto do teu sal
são lágrimas de Portugal
[...]
quem quer passar além do Bojador
deve passar além da dor
valeu a pena?
tudo vale a pena se a alma não é pequena
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
mas foi nele que se espelhou o Céu."
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Esse poema acredito que seja o único que ainda sei decor. Lembro a primeira vez que o li, em um livro de geografia na terceira série. Aí fui fazer aula de teatro.. e usava-o. E ainda acho ele maravilhoso. Salve Fernando Pessoa.
Enfim, acho que não importa o mar, a praia, o país, o oceano. Mar sempre é mar. Interessante isso, se você parar para pensar. Quanta vida ele abriga, quão antigo ele é, quão grande é seu tamanho, e toda sua profundidade. As ondas parecem levar os maus pensamentos...
e só de vê-lo e sentir a brisa que vem, já me sinto infinatamente mais viva.

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